segunda-feira, 21 de julho de 2008

[ainda sem título I]

É quando nada dá certo que uma mente criativa começa a brilhar.
Sempre influenciada por filmes, músicas, textos e pensamentos psicóticos que vem de dentro dela.
Rock and Roll!
A música acabou.
Dependendo da próxima faixa as palavras vem para o papel.
É incrível como o processo de criação pode ser tão rápido.
A mão não agüenta mais, porque as palavras vem muito rápido na mente.
(saudades do professor de literatura. mas... o que ele tem haver com isso? tudo bem. voltemos ao texto!)
Próxima música, mais rock'n'roll! Pessoa de muitas faces.
Chegou gente em casa.
Isso atrapalha tudo!
A música até mudou o estilo.
Agora um folk meio pop,
vai saber o que é isso. Uma patricinha rica estilo rebelde sem causa canta. Mas, admita, a voz dela é muito boa. Uma rouquidão aveludada transmite paz.
PAZ! É o que eu queria. Se as palavras deixassem.
Já que intrusos não respeitaram seu momento de criação ela é obrigada a parar. TAREFAS!
Mais uns minutos de inspiração desperdiçados.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

o belo desconhecido

sentada. ouvindo uma música um tanto estranha.
trocando algumas letras, por causa do vinho que insisto em tomar.
observando algum objeto no lindo céu, em uma noite um pouco escura.
esse objeto ilumina a rua, pois as luzes dos postes já queimadas não iluminam mais nada.
e ele insiste em me seguir onde quer que eu vá.

resolvo observá-lo.

parece-me que ele sorri pra mim.
quando percebo. o objeto tão ilustre era apenas a lua.
não que a lua não seja algo que mereça grande valor.
particularmente -eu a amo-
mas é que... eu imaginava um disco voador...
(as coisas que não conhecemos nos parecem mais interessantes)

por isso, concluo pensando que a lua não deveria ter nome.
aliás, todas as coisas mais importantes do mundo não deveriam o ter.
pois com ele, elas se tornam um tanto sem graça.
talvez até normal de mais,
assim, passam a ser desinteressantes.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Intertextualização

“Meu Deus, me dê a coragem de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,”
“não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido... eu quero uma verdade inventada!” porque "ninguém tem o direito de me julgar a não ser eu mesmo. Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender."
E “Eu que sempre fui livre não importava o que os outros dissessem... não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos! Eu não vou renunciar a mim. Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente.”
“Muitos querem se vestir do que não lhes fica bem. Sempre imitando o alheio. Malidicenciando em vão.”
“Socorro já não estou sentindo nada!” “Receba em teus braçoso meu pecado de pensar.”

(É com pesar que digo a vocês: esses trechos não são meus! Apenas retirei de alguma música ou um trecho de poesia que me agradava.)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

novogrupo

Ás vezes quando só, fico me indagando sem respostas:
Quem sou? / Como sou? / Para que estou aqui?
Mas o que acontecerá quando o sonho acabar e eu despertar?
Prefiro não me iludir com falsas idéias. Talvez por isso o que escrevo parece-me um tanto sem graça, sem vida. Mas o que é vida? Onde me encaixo?
Cada ser humano encontra um grupo para viver. Aqueles amigos com quem sentem-se mais seguros.
Eu, no entanto, não pertenço a nenhum deles. Criarei, portanto o grupo dos sem grupo.
Será uma mistura onde o que vale é o pensamento individual. Você também poderá participar.
Nós não seremos hippies, punks, sambistas, pagodeiros nem roqueiros. Seremos a mistura. A junção de todos os outros. Uma espécie sem identidade. Sem descrições nem limitações.
SEREMOS O QUE PODERMOS SER!
PODEREMOS TUDO O QUE QUIZERMOS!
SEM TAXAS.
SEREMOS O QUE QUISERMOS SER!
E MUDAREMOS CONSTANTEMENTE SEM MEDO ALGUM.

início.

Acredito muito na força das palavras. Penso que digo e mostro muito de mim em meus textos. Por esse mesmo motivo é que prefiro não me identificar, ao menos por enquanto. Espero sinceramente que não se importem. A maioria deles não possuem título. Na verdade não sei nem se podem ser considerados textos, por que poesias eu sei que não são. Peço perdão à bela língua portuguesa pelos meus erros. Talvez os tenha por não ser uma leitora assídua de bons escritores. Mas me identifiquei com muitos blogs daqui e resolvi fazer o meu. Publicarei então alguns pensamentos. Algumas coisas que escrevi e que escreverei.
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Não me lembro se eram quatro,
Ou se meus olhos já entorpecidos que os viam.
Sei que exalavam uma onda de paz que contagiava a multidão.
Era possível respirar cultura.
Sentir o gosto de sabedoria através de seus cabelos lindos e brancos.